quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Modificações climáticas: qual o futuro da humanidade?

Por Laurete Guimarães

O planeta Terra vem sofrendo ao longo de séculos de degradação modificações profundas em seu clima. Alterações que tomaram impulso a partir do século XIX com o advento da Industrialização. O desenvolvimento de diversos segmentos asseguraram a Humanidade um nível de vida melhor, mais conforto, mais oportunidades de ampliação de conhecimentos, porém todo esse desenvolvimento teve e tem seu prêço.

As alterações climáticas afetam todo o globo terrestre e consequentemente todos os seres que nele habitam. Degradação da camara de Ozônio, aquecimento global, degêlo dos pólos Ártico e Antártico causando a elevação das águas dos oceanos, tempestades, ciclones, nevascas, sêcas, enchentes, chuvas torrenciais, tornados são alguns exemplos do crescente desequílibrio climático vivido pela Humanidade nos dois últimos séculos. Sem falar das ações do homem que colaboram com a desordem climática como: as queimadas, os desmatamentos, a queima e liberação de gases tóxicos na atmosfera, a ampliação desordenada das cidades modificando o habitat da flora e fauna do planeta. Em decorrência da exploração não sistemática dos recursos naturais como a água potável, esta está se esgotando em diversos cantos do planeta. Na África, por exemplo, além da falta de alimentos, saneamento, a água potável já vem se tornando um líquido precioso. Alguns animais silvestres já estão em vias de extinção por terem sido caçados indiscriminadamente e/ ou por seu habitat ter sido destruído ou estar sendo destruído, como as baleias, o panda, as araras-azuis, os ursos polares, os cangurus entre outros.

Esses são apenas alguns exemplos da destruição que atinge o planeta no momento atual. E como essas alterações globais interferem com a Humanidade? De que maneira o ser humano é atingido por todas essas modificações climáticas? O que a Humanidade tem feito para modificar essa situação? Até quando o planeta suportará? Até onde a Natureza conseguirá se refazer das agressões?

Rio 92, Tóquio 97, Copenhagem 2009 (COP 15) são algumas das grandes conferências e reuniões entre países desenvolvidos e simpatizantes aonde se questionam as emissões de gases tóxicos na atmosfera, sobre medidas paliativas para conter a devastação dos recursos naturais. Tratados, protocolos são propostos visando regular esses processos devastadores, mas quem haverá de implementá-los primeiro? Pois reduzir a emissão de gases é reduzir a produção industrial.

Questiona-se: até que ponto é válido gastarem-se milhões de dólares e euros em conferências e reuniões cujos resultados, se é que se chegam a algum, não serão implementados a curto, médio e longo prazos?
Como conscientizar as novas gerações da necessidade da valorização dos recursos naturais, quanto a urgência de se preservar o planeta, de se conservar sua flora e fauna, de se cuidar da própria Humanidade?
São diversas questões cujas respostas e ações são propostas por algumas Organizações Não-Governamentais (ONGs), por entidades de preservação do meio-ambiente e cuidados com algumas espécies em extinção, como a World Wild Foundation (WWF), o GREENPEACE, organizações mais radicais, mais moderadas, enfim grupos que de alguma maneira tentam diminuir a atuação do homem sobre o meio ambiente, mas essas ações são localizadas.

Como a Humanidade poderá agir para re-equilibrar ou deter as grandes alterações climáticas?  De que maneira se poderá reverter a degradação geral do planeta? Diante de tantas questões permanece o planeta em transformação com os níveis de emissão de gases crescendo cada vez mais causando o aquecimento global e o degêlo das calotas polares elevando o nível das águas dos oceanos consequentemente levando a inundações, tempestades, tornados, sêcas etc.

O planeta Terra está se modificando e a mentalidade da Humanidade muda também?

Ecoa mais uma pergunta: o que restará do planeta para as próximas gerações?... será que restará?

Um comentário:

  1. Acho que falar sobre o clima da terra é sempre muito polêmico. acho também que qualquer mudança que venha a ser implantada, tem de partir primeiro do individuo. acho que o caminho tá em cada um fazer a sua parte sem esperar muito por Ongs, governos, etc.

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